segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Exposição sobre a história da comunicação

A Fundação Telefônica apresenta até o dia 04 de outubro, no Museu Nacional da República, em Brasília, a exposição "Tão Longe, Tão Perto".

Trata-se de uma mostra que conduz o visitante pela história da comunicação desde seus primórdios, quando a voz humana era um dos poucos recursos possíveis. A exposição traz ainda, informações sobre os avanços tecnológicos na área das telecomunicações, e o surgimento há tempos de tecnologia que hoje nos parem novidade, como por exemplo, o videofone, já possível desde a década de 30 do último século, mas que por algum motivo não se popularizou até hoje.

Tem também a apresentação de músicas que foram influenciadas pelo tema e o bom uso que hoje podemos fazer das comunicações, principalmente, para viabilizar a educação a populações mais desassitidas.

Vale a pena conferir!

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Brasileiros vão acessar internet pela tomada

Boa notícia!!

Daqui uns meses, os brasileiros já poderão acessar a rede mundial de computadores pela tomada. A medida foi aprovada pela diretoria colegiada da Aneel na última terça-feira (25), e criou as regras. A decisão vai beneficiar 63,9 milhões de unidades consumidoras de energia elétrica, interligadas por mais de 90 mil quilômetros de transmissão e distribuição, com as regras para o uso da tecnologia Power Line Communications (PLC).

A efetiva implantação do sistema agora depende das empresas e distribuidores de energia, que devem apresentar os projetos. Assim que implementado, o serviço de acesso à internet e a TV por assinatura será realizado por meio da rede elétrica - já presente em quase 100% das residências do Brasil. O prestador do serviço de PLC deverá seguir os padrões técnicos da distribuidora, o disposto em Resolução da Aneel e na regulamentação de serviços de telecomunicações e de uso de radiofrequências da Anatel.

A implantação e exploração do PLC não poderão comprometer a qualidade do fornecimento de energia elétrica para os consumidores e se houver necessidade de investimento na rede, o custo será de responsabilidade da empresa de telecomunicações. O regulamento determina as condições para a utilização da infraestrutura das empresas distribuidoras de energia elétrica para implantação do sistema que permite a transmissão de dados por meio da rede de distribuição. A norma delimita o uso das redes elétricas de distribuição para fins de telecomunicações, garantindo a qualidade, confiabilidade e adequada prestação dos serviços de energia elétrica, gerando incentivos econômicos ao compartilhamento do sistema e zelando pela modicidade tarifária.

O emprego da tecnologia possibilita novos usos para as redes de distribuição de energia elétrica, sem que haja necessidade de expansão ou adequação da infraestrutura já existente.
A economia representa a redução de custos aos consumidores, que serão beneficiados com a apropriação de parte dos lucros adicionais obtidos por meio da cessão das instalações de distribuição, o que poderá baixar as tarifas.A Agência prevê que a apuração da receita obtida pelas concessionárias de energia com o aluguel dos fios para as empresas de internet será revertida para a redução de tarifas de eletricidade, nos termos de legislação específica estabelecida pela Aneel. Esse critério já é utilizado no aluguel de postes para passagem dos cabos da telefonia.

Embora seja utilizado o mesmo meio físico (as redes de distribuição de energia elétrica), a tecnologia permite o uso independente dos serviços e, portanto, a concessionária poderá também utilizar a infraestrutura do prestador de serviço de PLC para atender às suas necessidades e interesses.

Ao disponibilizar a sua rede de distribuição, a concessionária deverá dar ampla publicidade por um prazo mínimo de 60 dias para a manifestação dos interessados. A escolha do prestador do serviço deverá ser divulgada em até 90 dias após o pedido.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Brasil pleiteia arquivos da ditadura nos EUA

Notícia importante e interessante.

A Comissão de Anistia do Ministério da Justiça vai pedir ao governo dos Estados Unidos que tornem públicos arquivos secretos que mencionem o Brasil e documentos oficiais que mostrem o envolvimento americano na ditadura militar brasileira.

A negociação deve ser intermediada pela mesma ONG que atuou nos processos de mesmo pedido feito pelo Chile e pela Argentina, a National Security Archive, ligada à Universidade George Washington.

Leia abaixo a íntegra da reportagem publicada no site brasileiro do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento - PNUD - http://www.pnud.org.br/ .

Por Dayane Sousa - da PrimaPagina

A Comissão de Anistia do Ministério da Justiça vai pedir ao governo norte-americano que torne acessíveis arquivos secretos que mencionem o Brasil, processo que já foi feito pelo Chile e pela Argentina. Documentos oficiais dos Estados Unidos que mostrem seu envolvimento na ditadura militar brasileira serão requeridos para acesso público. A negociação deve ser intermediada pela mesma ONG que atuou nos dois outros países, a National Security Archive, ligada à Universidade George Washington.

Segundo o presidente da Comissão de Anistia, Paulo Abrão, os brasileiros farão reuniões com a ONG já no segundo semestre de 2009. Estudos no Brasil mostram que os EUA interferiram de forma direta nas decisões do regime militar que governou o país entre 1964 e 1985, mas nunca houve uma entrega formal de documentos ou a possibilidade de torná-los públicos.

Em 2000, durante o governo de Bill Clinton, o Chile conseguiu a liberação oficial de 16 mil documentos e a Argentina, de outros 4,6 mil, que vieram de órgãos como a CIA (central de inteligência norte-americana), Casa Branca, Departamento de Estado e de Defesa. “Essas possibilidades se fecharam durante o governo Bush, mas esperamos conseguir com a administração Obama”, afirma Abrão.

Trabalhos como o do historiador carioca, Carlos Fico, autor do livro “O Grande Irmão”, apontam que militares no Brasil chegaram a negociar armas e munições com o governo norte-americano durante a instauração do golpe de 64. Abrão imagina que um acordo com os EUA possa trazer episódios inéditos para a história do Brasil. “É possível descobrir uma colaboração mais incisiva dos governos, ou um registro de perseguição a um brasileiro que colabore com o reconhecimento dessa pessoa como uma vítima da repressão”.

Além dos EUA, a Comissão de Anistia busca selar outros dois acordos internacionais até o primeiro semestre de 2009. Uma das possibilidades é formar uma comitiva com países do Cone Sul para buscar documentos na Alemanha. Abrão diz que pouco se sabe ainda sobre esses arquivos, mas que recentemente a embaixada alemã no Paraguai comunicou o país da existência de registros sobre ditaduras latino-americanas em território alemão. Segundo Abrão, o Brasil buscará incluir nas negociações o Uruguai, o Chile e a Argentina.

Outro acordo que deve ser fechado pedirá ao Paraguai registros da participação brasileira na Operação Condor, uma ação coordenada entre países da América do Sul regidos por ditaduras para reprimir esquerdistas. Documentos encontrados pelo pesquisador Martín Almada em 1992 nunca chegaram oficialmente ao Brasil.

Documentos secretos
No site do National Security Archive, estão disponíveis alguns dos documentos norte-americanos sobre a repressão no Chile e na Argentina que foram liberados em 2000. Um deles, um telegrama da embaixada no Chile a Washington, recomenda apoio ao general Pinochet independentemente das acusações de violações aos direitos humanos.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Ipea oferece publicações de graça


Ainda sobre o Ipea...
Não! Não estou trabalhando no Ipea. Mas quando vejo que ainda existem órgãos públicos decentes e, melhor ainda, eficientes, acho interessante publicizá-los.

Mas o fato é que o Ipea trabalha com o conceito de comunicação pública e informação pública. Bem organizado, o instituto consegue disponibilizar todo o material que consegue produzir, de acordo com seus objetivos.

Basta ver que na página do Ipea: http://www.ipea.gov.br/ – há um link sobre Agenda Pública, na qual se informa, mensalmente, os cursos que o instituto está ofertando para a sociedade. São palestras, seminários, workshops sempre com os melhores especialistas da área e, lógico, sem custo para o participante.

Caso queira ver se algum curso que te interesse, clique aqui e veja a programação para o mês de agosto: Agenda Pública – Agosto.

Outra informação muito interessante, é que todas as publicações produzidas pelo Ipea são disponibilizadas gratuitamente na página do órgão. Muitas dessas publicações são feitas pelos mais respeitados pesquisadores e especialistas na área em questão. A maioria só é possível ser adquirida fisicamente comprando direto da livraria do Ipea, devido a custos de papel, impressão e postagem. Contudo, pra quem quer ter em seu computador os mais atualizados estudos e pesquisas não só sobre economia, mas também, planejamento e política pública, desenvolvimento regional e internacional, políticas de incentivo, políticas culturais, marcos regulatórios, estudo sobre os municípios e reflexões sobre educação, saúde e qualidade de vida da população brasileira, e mais uma infinidade de coisas, até comentários socio-históricos sobre a Constituição Federal, pode acessar agora a área de Pesquisas e Publicações do site para se deleitar com o material disponível.

É isso!
Pena que nem todos os órgãos públicos sigam o mesmo caminho. Alguns não têm a menor noção do que existe em seus acervos, quanto mais oferecer a possibilidade de tornar público todo o seu material impresso.

Por isso, se você tiver notícia de algum outro órgão ou empresa que tenha como política o acesso à informação pública, mande pra cá! Assim, estaremos contribuindo por um país mais bem informado e, consequentemente, bem melhor.

Links oferecidos neste post:

Pesquisas e publicações do Ipea

Agenda Pública de cursos do Ipea

domingo, 2 de agosto de 2009

Ipea demonstra qualidade em curso para jornalistas

Pra quem leu o post aqui embaixo, semana passada o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) ofereceu o curso de economia para jornalistas.
Participei e só tenho elogios para a organização do evento.

As palestras foram muito proveitosas, informativas e quase esclarecedoras, afinal, não vai ser em uma semana que jornalistas vão aprender tudo sobre teorias, escolas e índices econômicos.
No entanto, fiquei surpreso com a qualidade das palestras proferidas.

O Ipea selecionou os cabeças do instituto para trazerem o melhor de informação aos participantes. Ao contrário de muitas apresentações que eu já vi, onde as pessoas que foram convidadas são substituídas por seus assessores, ou ainda, trazem material feito por seus estagiários (nada contra estagiário, até porque, já fui um) e acabam se perdendo durante as palestras, pois não sabem o que o próximo slide pode trazer – o curso foi lecionado pelo presidente do órgão e pelos principais diretores da casa. Uma rara oportunidade para qualquer um, porque juntar tanta gente graúda em prol de um único evento é muito difícil.

Quem não tinha noção nenhum de economia, saiu com alguma perspectiva de conhecimento. Se ler algum das 22 publicações ofertadas aos participantes (isso mesmo, o Ipea deu vinte e dois livros, todos publicados pelo órgão), com certeza obterá uma melhor visão sobre o assunto e um acúmulo de conhecimento que irá facilitar na hora de redigir matérias ou entrevistar especialistas econômicos.

Tão importante quanto aprender um pouco de economia, foi conhecer um pouco mais desse órgão que festeja seus 45 anos em 2009. O Ipea, não tão conhecido há alguns anos, demonstra hoje força, infra-estrutura e recursos humanos qualificados para realizar pesquisas com índices e critérios próprios, confiáveis, sem ter que recorrer a outros institutos, como o IBGE, por exemplo.

E por falar em índices, esse foi um dos interessantes temas apresentados. E melhor do que eu ficar falando sobre eles, sugiro que vocês entrem no blog do curso - onde poderão acessar todas as informações sobre os palestrantes e as palestras realizadas, sobre a apresentação dos índices, explicações sobre inflação e taxa de juros, sobre relações internacionais, desenvolvimento regional e ambiental, e várias outras coisas. Tudo do mais necessário para se produzir políticas públicas de qualidade e que façam efeito na melhoria de vida da população brasileira.

Espero que gostem.

Acessem :
http://cursoipeajornalistas.wordpress.com/ .

 
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